18/02/1997
Ao trágico romance ainda ligada
Omito que não fui amada
Digo que o nosso caso
Foi fruto do acaso
A destroços se resumiu
E sumiu
Cruel destino
Dolosa verdade
Sua indiferença encontra-se impune
É que no amor não prevalece a justiça
Tudo se reduz a crime passional
Da minha prisão só restam seqüelas e mágoas
Meu desejo anda contido
Não quero tatos nem contatos
Estou em carnal purificação
É que sua insegurança me contaminou
Preciso de atenção
Seu egoísmo me fez solidão
Preciso de lucidez
Sua insensatez a desfez
Já não preciso que me aqueça
Me esqueça.
Por Aline D’Eça
domingo, 29 de março de 2009
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