sábado, 5 de setembro de 2009

Livre



Abrace-me!
Seus braços abertos
e a intensa vontade de voar
Transforme-os em asas
e voemos para qualquer lugar

Voemos juntos
Mesmo que não seja até o céu,
pois precisa ter os pés no chão
Caminhemos mesmo assim
para qualquer direção

Olhe o céu, diga para chover,
feche os olhos e você vai ver
a chuva nos molhar

Abra os olhos devagar
e qualquer coisa que sonhar
vai se tornar real

Mas antes liberte-se
de máscaras, documentos,
objetos, tanta ilusão
Para mim não há disfarces:
sua identidade é seu coração


Por Aline D’Eça29/07/2000

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