segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Adormecidos

10/01/2001

Já não há alguém que sinta
A alma cobrir-se de flores
Como em festa de fantasia
Noite de amores

O peito cheio de luz
De pulsar mais forte
De ritmo mais intenso
E de amar, mais sereno

A renascer para trilhar
O caminho mais bonito
E a abrir os braços a fim
De abraçar o infinito

Amar para vencer a dor
E acordar os sonhos adormecidos
Amar para transpor os limites
Do corpo, da alma, do desconhecido

Ainda há neste mundo alguém que conheça
A verdadeira face do Amor?
Ainda há quem o sinta
Como paz infinita?

Ah, puro Amor!
Quem muito sabe da vida
E nada sabe de ti
Ainda dorme...



Por Aline D’Eça

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