quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Sem rumo I

04/05/2000
Nem teus olhos tão ausentes
Dos meus olhos tão tristonhos
Para trazer de volta ao meu céu estrelas cadentes

Nem o teu sorriso tão distante
De minha boca tão sedenta
Para trazer-me alegria neste instante

Nem a tua voz tão serena
A me explicar as coisas da vida
Para tornar minha caminhada mais amena

Nem o teu toque tão inocente
A afagar, com carinho, os meus cabelos
Para conseguir tornar-me mais paciente

Nem a tua força, o teu abraço,
A tirar meus pés do chão
Para aliviar o meu cansaço

Sem a tua voz, teu carinho
Fica difícil, quase impossível,
Seguir sozinho...



Por Aline D’Eça

Um comentário:

  1. é dificil quando a gente lê nas palavras de outra pessoa, coisas tao verdadeiras sobre nós mesmos.
    Me disseram uma vez que isso é que define um bom escritor!

    O texto é fabuloso, parabéns!

    Indicação de seu irmão!

    Abraço

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