quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Sem rumo II

04/05/2000


Nenhum rumo
Nenhuma indicação
Nenhum sentido ao meu caminho
Como te encontrar
Para não seguir sozinho?

Barco sem rumo,
Sem vento e sem vela
Arrastado pela correnteza
Certamente atracará
No porto da tristeza

Um poço
Uma armadilha
Uma cruz a carregar: a solidão
A esperança, às vezes, é uma máscara
Que veste a ilusão

Nem o sol
Nem a lua
Perdido neste labirinto escuro
O farol que me guiava
Era o teu amor, meu porto seguro

Uma chuva no deserto
O encontro de nós dois
Um refúgio, uma tenda
Talvez seja esse amor,
Nossa estória, uma lenda.

Por Aline D’Eça

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