De todo peito cheio, dolorido
O teu olhar e o teu sorriso não explicamDe toda tua vida preenchido
Coração, escravo errante, só suplica
Preenche o vazio de ar
Tenta substituir o que lá não está
Mesmo tentando mentir
O que sonha não encontra ali
Tentaste colher um amor
E olha só o que criou
Criaste um amor sem sentido
Que bate apenas em meu peito, esquecido
Leves asas, ilusão de um só
Não se ama por dois
Quem não ama, no coração não tem dó
Voa em silêncio e esquece o depois
Nunca soubeste o que comigo faz
Se pudesse ver nos olhos meus
Saberia do que o teu desejo é capaz
Para quê alimentar um amor de adeus?
Por Aline D’Eça
Em 13/01/1999
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