Que fique com o limite do corpo
Aquele que não quer voar
Pois o sonho quer constante esforço
E é da alma que ele irá cobrar
Que a mesa seja farta
Quando o coração é pobre
Pois quando o Amor não falta
Não há dinheiro que o compre
Que seja dado ao que fere
A benção do perdão
Para que, ferido, ele se recupere
E aprenda a estender suas mãos
Que aos impacientes não seja dado
O desgosto de fazê-los esperar
Se para eles caridade é para os “fracos”
A estes “fracos” o fardo mais leve pesará
Que aos grandes seja permitido
Obter as grandezas da Terra
Eles não conhecem o Amor, são pequeninos
Diante da eternidade que os espera
Que não seja dada a dor e a doença
Àqueles que não sabem chorar
Pois a consolação é dada aos que têm fé e crença
E só os que sofrem sabem acreditar
Muitos escolhem caminhos fáceis, portas largas
Poucos escolhem caminhos difíceis, portas estreitas
A vida torna-se amarga
Quando a decisão é incorreta.
Por Aline D’Eça
22/04/1999
Gostei muito do seu blogue, assim como desta mensagem.
ResponderExcluirÉ profunda.
Um beijinho