Transformo
sentimentos em palavras
Traduzo
o que há em minha alma
Derramo
luz na escuridão
Paro
para ouvir as batidas do meu coração
Ando
depressa
Ajo
devagar
Cresço
com os tropeços
Dou
meia volta, me viro do avesso
Busco
o equilíbrio
Não
faço inimigos
Se
os tenho, não sei
E
se errarem comigo, relevo
Eu
também já errei...
Às
vezes, me distraio e caio
Quando
me firo, eu saro
E,
então, leve e contente
Ponho-me
em pé novamente
Se
minha intuição sinaliza, eu sigo
Se
me mandam desistir, eu insisto
Na
minha rima, tranquilo combina com sagaz,
Manso
com feroz.
Gosto
de olhar nos olhos e enxergar a alma
Tento
escutar o que não é dito
A
comunicação nem sempre é verbalizada
Afinal,
quantas palavras existem no silêncio?
Gosto
de desafios
Eles
testam minhas capacidades,
Instigam
meus brios.
Respeito
os mistérios da vida
O
que posso, busco entender
O que está por trás do visível?
O que está por trás do visível?
Quantos
recados há nas coincidências?
Do
mundo, não sei todas as verdades
Da
vida, o que mais prezo é a liberdade
De
tentar e acertar
Ou
de errar e aprender
Sou
obra imperfeita
Estou
aqui para crescer.
Por
Aline D’Eça
Em
18/08/2012
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