Quando minha alma quer gritar, escrevo.
Alegre ou triste, é na
linha do papel que tento alinhar sentimentos.
Não penso. Sinto. Deixo
fluir.
Palavras atraem outras
palavras.
Extravasam.
Falam mais do que dizem.
Desnudam.
Quando escrevo, minha alma
fica mais leve.
Sem os gritos, em
silêncio, conheço-me um pouco mais.
Porque ela está ali
refletida no papel.
Se antes não conseguia
ouvi-la,
Agora posso interpretá-la.
Ela, a alma, desvenda-se
para mim por palavras.
Por Aline D’Eça
Em 5 de julho de 2012
Nenhum comentário:
Postar um comentário