14/10/1996
Os lábios ainda doloridos
dos beijos fervilhantes
Tributos insanos à paixão
O que restou a rotina escarnece:
os corpos já não são afáveis
os dias se multiplicam
e o nosso amor já não se completa
Depois da tempestade
o que restou, tu não sabes
todo o meu amor ainda é teu
e ele arde aqui sozinho
Tu não sabes
tenho-te no sonho
e ainda durmo sozinho.
Por Aline D'Eça
domingo, 10 de maio de 2009
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Bela poesia. :-)
ResponderExcluir(longo suspiro)
ResponderExcluirDeixou-me como que em encantamento.
Volto!
Denise